quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Por que a Irlanda?

"Eu não estava preparado para o que aconteceria naquela manhã, quando pela primeira vez avistei a Irlanda pela janela de um avião. Depois da longa jornada noturna, finalmente eu via, através dos retalhos de nuvens, a terra verde e amaciada pela chuva. E fiquei movido. Minha pele se arrepiou. Tive a sensação de que algo invisível se erguia em minha direção, como partículas atômicas. Uma espécie de pó fino, formado de bilhões de mensagens embaralhadas, enviadas a mim pela silenciosa terra verdejante. Transcendendo os séculos - talvez os milênios. Erguendo-se para além do mundo compreensível e suas histórias, para falar comigo.
"Venha", elas pareciam sussurrar.
"Venha para casa - estávamos a sua espera."
- Pete Hamill, The Long Circle Home (in "Irish Spirit")
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Bom, gente, esse texto eu "roubei" do site do Claudio (http://www.claudiocrow.com.br/) que, por sua vez, "roubou" do autor desse livro (que, inclusive, quero ver se encontro pra comprar), mas também devo "roubar" do Claudio o que ele disse no site dele: "essas palavras poderiam muito bem ser minhas se eu tivesse a mesma capacidade de escrever bem". Isso porque, quando li esse trecho no site, me arrepiei porque foi exatamente a mesma coisa que senti chegando ao lugar mais especial que já visitei e que era um sonho.
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Esse blog, escrevi quando da minha viagem pra essa terra maravilhosa, pra servir mesmo de dica pra quem tivesse o mesmo sonho que eu...
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Mas como o blog é sempre exibido da data mais antiga pra mais recente, achei que valia a pena colocar uma introdução aqui também.
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Então, se você também quer ir conhecer a Irlanda e precisa de umas dicas, aconselho você a ir até o primeiro post desse blog e ler tudo em ordem cronológica... E se puder ir colocando suas impressões enquanto lê meu blog, eu ficarei muito agradecida.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Volta para o Brasil - 07/06

Bom, de sexta para sábado, não dormi... Tinha combinado com o Haroldo da gente ir pro Temple Bar e ficarmos até umas 3h da manhã, pegarmos um táxi, irmos pra casa dele, pegar as minhas coisas e aproveitar o mesmo táxi para eu poder ir pro aeroporto pra chegar lá às 4h da manhã, já que meu vôo saía de Dublin às 6h...
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Então, depois de deixarmos o Temple Bar, passamos num McDonald's porque estávamos com fome e era o único local disponível pra comer algo às 2h da manhã... Lá enrolamos um pouco e antes das 3h pegamos o táxi.
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Passamos na casa do Haroldo, peguei as minhas malas, nos despedimos e fui pro aeroporto.
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Chegando lá, fiquei preocupada porque o bodhrán eu tive que levar na mão e tinham uns avisos dizendo que era permitido somente um item como bagagem de mão, mas sabe-se lá porque, passei com a bolsa e com o bodhrán...
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Então, peguei o vôo para Amsterdan e estava tão, mas tão cansada que dormi o tempo todo. Foram quase 3h de viagem e eu nem vi o avião decolar ou pousar... E como o avião chegou a Amsterdan atrasado, quaaaaase perdi minha conexão pro Brasil, mas, graças a Deus, deu tempo...
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Bem que eu gostaria de ficar mais uns dias na Europa, mas como não seria mesmo possível, queria chegar ao Brasil logo, ver a minha família, as minhas cachorras, tomar banho no banheiro de casa, comer arroz e feijão... rs...
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O vôo, mais uma vez, parecia interminável... Bem que seria bom se existisse teletransporte, viu? Porque vou te contar: classe econômica é foda...
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Mas, enfim, cheguei ao Brasil eram quase 17h e até desembarcar, pegar as malas, passar no freeshop pra comprar o perfume da tia Silvinha e ir pegar o ônibus para Congonhas, já eram quase 18h. Então, liguei pra tia Silvinha avisando que ia chegar em Congonhas lá pelas 19h e ela foi me buscar...
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Minha viagem foi maravilhosa... Um sonho realizado e que eu pretendo repetir... Adoraria ir estudar na Irlanda, passar uns meses morando lá, mas vou dizer: que bom é voltar pra casa...
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Espero que vcs tenham curtido o blog, que ainda leiam e comentem os posts que não haviam lido e aqueles que eu revisei, corrigi e melhorei, e que ele seja útil pra quem pensa em ir pra Irlanda... E, se vc for, me chama que eu quero ir de novo... rs...
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Bjos pra vocês!!!

Volta para Dublin - 06/06

Acordei bem cedinho e peguei o ônibus das 7h45 para Coleraine e chegando lá, comprei a passagem de trem para Dublin, mas teria que pegar um trem até Belfast e então trocar de trem para chegar em Dublin. Só que era possível comprar um bilhete só, que custou ₤ 28,50.
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O trem, claro, não tem nem comparação com os ônibus: mais caro, claro, mas muuuuito mais rápido e, além disso, tem vagões com lanchonetes, então, é muito mais confortável...
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Cheguei em Dublin pouco depois do meio-dia, liguei pro Haroldo e a gente combinou de se encontrar na O'Connell Street, pra eu poder levar a mala pra casa dele, tomar um banho e ir comprar as coisas que queria comprar e ainda não tinha tido tempo ou coragem... rs... Então, nos encontramos, fomos pra casa dele, almoçamos e voltamos pro centro...
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E aí, a amiga de vocês aqui perdeu o controle... rs... Comprei o presente da Linda, que estava faltando, um chaveiro pra mim, uma toalha de banho com motivos irlandeses, um boné com um triskle, uma camiseta da Guinness, uns presentinhos que estavam faltando e, sim, não resisti: comprei um bodhrán e o livro de Irlandês... rs...
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Por fim, tivemos que voltar pra casa do Haroldo para deixar tudo o que eu tinha comprado, fiz mágica pra tudo caber na mochila e na mala, deixei tudo arrumado pra irmos pro Temple Bar (o bairro de pubs daqui), pra estar tudo arrumadinho quando voltássemos com o táxi, só pegar as minhas malas e me mandar pro aeroporto...
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Então, saímos e fomos encontrar duas brasileiras conhecidas do Haroldo pra tomarmos umas... Fazermos a minha despedida da Irlanda... Primeiro, fomos a um pub no Temple Bar, mas nesse dia, não sei se por causa do horário, não tinha nenhum pub que estivesse rolando música irlandesa... E tava tudo abarrotado de gente...
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Aí, fomos prum bar que uma das meninas tinha falado que era super legal e talz... Além de ser longe pra kct, chegamos lá e a coisa parecia meio decadente... Tava rolando um karaokê e ficamos super pouco tempo, daí, acabamos voltando pro Temple Bar...

Ida ao Giant's Causeway - 05/06

Acordei morreeeeendo de fome, já que ontem, não tinha conseguido comer nada de sustância, graças ao horário anormal que as coisas fecham em Bushmills. Então, me troquei logo e saí pra tomar café lá pelas 8h15, já que estava planejando pegar o ônibus das 8h50 para o Giant's Causeway. Mas quando saí pra rua, ainda estava tuuuudo fechado. Só havia uma lojinha aberta ao lado de um coffe shop e entrei para perguntar se eles sabiam a que horas o coffe shop abriria e me informaram que somente após às 9h.
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Como eu estava com muita fome e ia precisar mesmo de um café reforçado, decidi voltar ao albergue e me informar se era possível ir ao Giant's Causeway a pé, já que pelo timetable o ônibus até lá demorava somente 5 min, mas depois do ônibus das 8h50 só havia outro às 11h15; e me informaram que sim, que eu deveria ir pela trilha ao lado da estrada de ferro, mas era era uma reta só e levaria uma meia hora de caminhada.
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Quando o coffe shop abriu, fui tomar café e decidi experimentar o "irish breakfast" tradicional, mas que em Bushmills chamam de "ulster breakfast" (já que é Irlanda do Norte), mas é exatamente o mesmo que o "irish breakfast": um tipo de linguiça, bacon, ovo, cogumelos, panqueca, dois tipos de pão, café ou chá e leite. E acreditem: comi tudo!
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Depois disso, coloquei o pé na estrada e fui pro Giant's Causeway. Quando vi a primeira indicação, era de duas milhas até lá, o que eu acho que são cerca de quatro kilômetros, mas, bom, depois desse café, eu tinha muitas calorias para gastar e como não tinha nada pra fazer na cidade mesmo, tinha o dito todo pra chegar.
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A estradinha que corria ao lado na estrada de ferro era linda... Acho que é o tipo de coisa que a gente não se esquece até morrer... Fui andando e admirando tudo, mas era bem meio de mato mesmo... A única coisa que me tranqüilizava de andar por lugares assim era saber que na Irlanda não existem cobras... rs...
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Chegue ao centro de visitação do Giant's Causeway quase uma hora depois de deixar o centro de Bushmills, mas valeu a pena. O centro de visitação era super bonitinho, com algumas lojinhas e lanchonetes e decidi dar uma olhada em tudo antes de ir ver o parque mesmo. Então, descobri que era possível ver um filminho sobre o local que custava ₤1 e paguei para ver. Era um filme de somente 12 minutos, mas falava da lenda do gigante e da explicação geológica sobre a formação das rochas... Então, fui andar pelo parque, que era mais uma boa caminhada de 30 minutos no total.
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Eu não sabia, mas além das pedras hexagonais e da bota do gigante, existem outras formações rochosas relacionadas com a lenda e são paisagen liiiindas demais. Mas quando cheguei ao caminho do gigante mesmo, não podia acreditar que euzinha estava lá, pisando naquelas pedras que admirei tanto tempo pelas fotos da Internet... É realmente impressionante como formam um chão que parece um piso construído por alguém... Mas o parque é formado por umas 3 praias e somente numa delas existem essas pedras hexagonais. É menor do que eu sempre pensei, mas ainda assim, valeu muito a pena.
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Depois, andei pelo restante do parque que é aberto à visitação (pois algumas partes são fechadas em função do risco de deslizamento), tirei muitas fotos e em alguns pontos sentei nuns banquinhos que são colocados em pontos estratégicos para admirar as paisagens... Lugares como esse servem como prova da existência de Deus pra mim, viu...
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Então, depois de ter ido até onde era possível, voltei pro centro de visitação, comprei algumas lembrancinhas e fui pegar o ônibus de volta para Bushmills, afinal, já tinha andado a minha cota do dia...
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Cheguei em Bushmills em menos de 5 minutos e passei num mercadinho para ter o que comer no café da manhã no dia seguinte. Voltei pro albergue, deixei as coisas correndo e fui tentar ver as lojinhas que ainda estavam abertas enquanto era tempo, pois já eram mais de 16h.
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Acabei achando um sebo muito legal e comprei um livro chamado "Complete Irish Mithology" que é um calhamaço, por apenas ₤5 e também comprei pra Linda um livro sobre os índios norte-americanos por ₤2,50. Nem sabia se iam caber na mala, mas era uma pechincha... Não resisti...
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Depois passei numa lanchonete que ainda estava aberta (pois os coffe shops já estavam fechados), comprei "nuggets & chips" (que também é bem popular aqui, mas o molho barbecue é super apimentado...) e fui comer no albergue, já que não tinha onde comer na lanchonete.
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Voltei, comi, tomei um banho, vi um pouco de TV, conversei com duas senhoras australianas que estavam no mesmo quarto que eu e fui dormir cedo, pois no dia seguinte, teria que pegar o ônibus das 7h45 para Coleraine e tentar voltar para Dublin.

Chegada a Bushmills - 04/06

Bushmills era o lugar pra onde eu estava com mais receio de ir. Isso porque é uma cidade na Irlanda do Norte já e como lá é parte do Reino Unido, com outra moeda, outras companhias de ônibus e trens, ninguém sabia me informar nada direito, mesmo num escritório que fui em Dublin que promovia o turismo pela Irlanda do Norte...
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Então, optei por seguir o conselho que o pessoal da Bus Éireann de Galway e do albergue em Galway me deram: ir até Derry (uma cidade grande na Irlanda do Norte já e a mais ao norte onde os ônibus saídos da República da Irlanda chegavam) e tentar descobrir o que fazer para chegar a Bushmills, que era ainda mais ao norte. Mas saí de Galway cedo pra não ter problemas e peguei o ônibus às 8h30.
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O ônibus que peguei até Derry custou €25 e era um ônibus somente, eu não teria que fazer conexões. E até que ele não demorou taaanto pra chegar em Derry porque não fez tantas paradas assim.
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Quando cheguei à estação de ônibus em Derry, me informaram que o melhor seria pegar o ônibus até a estação de trem (que era gratuito) e depois pegar um trem até Coleraine (que é uma cidade vizinha de Bushmills) e então pegar outro ônibus até Bushmills. Falando assim, parece bem complicado, mas em Derry, me deram todos os timetables e a atendente calculou quais eu deveria pegar e grifou tudo.
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Como ainda tinha um tempinho até o próximo ônibus sair para a estação de trem, fui a um shopping próximo à estação de ônibus trocar euros e alguns dólares que eu tinha ganhado de presente por libras, já que eles não aceitavam euros em lugar nenhum... Que merda a Irlanda do Norte ser parte do Reino Unido, viu?...
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Acabei chegando ao albergue já eram mais de 17h30, deixei as coisas e fui comer algo. Mas fiquei meio decepcionada com a cidade. Bushmills é realmente uma cidade muuuuuito pequena, o centro tem somente uma rua principal, sendo que tem somente dois restaurantes, dois mercadinhos e uns três coffe shops e isso é tudo. Vi também uns três pubs, mas como era uma quarta-feira, numa cidade minúscula onde acho que as pessoas parecem mais ingleses que irlandeses (afinal, pra irlandês, todo dia é dia de Guinness), os pubs estavam fechados.
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Voltei pro albergue e decidi dar uma cochilada até umas 20h, pra depois sair de novo e ver se algum pub abriria, se haveria algo para fazer. Quando acordei, tomei um banho e saí e vou dizer que a cena que vi parecia uma coisa meio de velho oeste: tudo completamente deserto e só não tinha aqueles arbustos secos passando arrastados como nos filmes porque aqui é muito úmido... rs... Resultado: voltei, vi um pouco de TV, li um pouco e fui dormir antes das 23h.
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Me consolei pensando que estava ali mesmo só por causa do Giant's Causeway, pra onde eu iria no dia seguinte o mais cedo possível, ou seja, no ônibus das 8h50...

Day Tour para Inishmore - 03/06

Bom, antes de tudo, queria pedir desculpas por estar escrevendo esse post com tanto atraso e já no Brasil, mas no dia desse passeio, eu cheguei ao albergue depois das 18h, tomei um banho, fui comer algo e quis sair pra me despedir de Galway, que foi a cidade que mais gostei... Se algum dia eu puder ir à Irlanda para estudar Inglês, quero que seja em Galway...
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Mas, falando do Day Tour - que não era bem um Day Tour porque não tinha guia saindo de Galway-, foi um passeio muito legal... Eu tinha agendado o passeio no dia anterior e esse passeio não era possível agendar no albergue, então, agendei numa agência que ficava na praça central. E, na verdade, o que dava pra comprar aqui era somente o ônibus até Rossaveal e o barco (que eles chamam de ferry) até Inishmore. Ambos, juntos, se não me engano, custaram €32 e, chegando lá, podia-se optar por comprar um ticket para a tour com um guia (por €10) ou alugar uma bicicleta para andar pela ilha. Foi um passeio bem caro, mas eu não queria deixar de ir...
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Então, peguei o ônibus em Galway às 9h30 e fui para Rossaveal. Chegando lá, o barco partia às 10h30 e demorava pouco mais de meia hora para chegar até Inishmore. E quando chega-se à ilha, já tem dezenas de vans esperando os turistas que quiserem fazer a tour com guia. E é claaaaaro que eu decidi pela tour com guia, não só pelas informações históricas e lendas que esses caras passam, mas também porque não estava a fim de me perder na ilha de bicicleta, correr o risco de não conseguir chegar às atrações e ainda ficar podre... rs... O preço disso é que na van onde eu estava, a média de idade era de uns 65 anos... rs...
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Mas, enfim... Primeiro, o guia falou informações da ilha, que tem uma população de somente 760 pessoas, duas escolas primárias e uma secundária, um banco (que só funciona 2 vezes por semana) e um posto policial que tem três guardas... rs... Tudo bem que a polícia aqui nem tem armas, mesmo em Dublin, mas somente três guardas parece uma piada pra um brasileiro... rs... A principal língua em Inishmore é o Irlandês, mas as pessoas que recebem os turistas falam Inglês, claro...
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O primeiro ponto onde paramos foi Dún Aonghasa, que é um forte de pedra pré-histórico num lugar muuuuito alto. Lá paga-se €2 para poder chegar ao forte, mas o preço não é nada perto da caminhada... rs... Só que a vista lá de cima vale a pena, pois o forte fica num local que você vê uns Cliffs também... Muito bonito mesmo...
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Depois, voltei à vila onde a van nos deixou, comi alguma coisa e partimos para ver o resto da ilha. Lá, vê-se muito umas casinhas pequenas que eu não sabia pra que serviam, então, o guia me disse que são casinhas que as pessoas constroem quando vêem um leprechaun no local e fazem as casinhas para eles... Pena que não consegui fotografar nenhuma...
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E, então, paramos de novo somente no local que é chamado de Seven Churches, um antigo monastério (se não me engano do século 8), onde, originalmente, haviam - claro - sete igrejas, mas que hoje você só consegue ver as ruínas de duas delas.
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Então, a van voltou pelo outro lado da ilha, por umas paisagens lindas, e chegamos ao porto bem antes do horário previsto pra volta do barco. Então, dei uma enrolada no porto, vi umas lojinhas, sentei num restaurante e bebi algo e tomei o barco para volta.
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Quando chegamos ao porto, o ônibus se atrasou uma meia hora e o motorista pediu mil desculpas pelo atraso, em função de um problema que ocorreu na estrada.
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Chegando em Galway, como os brasileiros já tinham ido embora e eu não encontrei o pessoal com quem tínhamos saído no dia anterior, acabei combinando de ir a um pub com uma das italianas que conheci no barco e que estavam no mesmo quarto que eu, a Irene. Fomos ao mesmo pub do dia anterior e nesse dia eu achei que ia catar um irlandês que veio conversar comigo... Mas, bom, eu estava passeando e ele só estava fazendo um happy hour... Quando o pub começou a expulsar a gente, ele não quis dar uma esticadinha pro club comigo e com a Irene... Então, fomos pro "late" club, mas acabamos voltando pro albergue antes das 1h30 porque no dia seguinte eu tinha que ir para Bushmills e ainda não sabia bem como faria pra chegar lá...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Day Tour para Cliffs of Moher - 02/06

Bom, gente, peço desculpas aos meus leitores fiéis, mas ontem foi meio complicado conseguir escrever no blog... Mas tô aqui, colocando a coisa em dia hoje...
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Ontem encarei o Day Tour pros Cliffs of Moher, junto com os três brasileiros que conheci aqui, a Ana, o Diego e o André e foi um Day Tour muuuuuuito legal...
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Esse foi um Day Tour que dava pra comprar aqui no albergue mesmo e sair daqui e não foi tão caro assim, perto dos outros. Pagamos €20 e ainda aceitam cartão aqui... Ô maravilha... rs...
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Saímos daqui às 9h45 e o caminho era através de uns lugares muito bonitos, uma região que eles chamam de The Burrens, que é através de umas montanhas e já pelo caminho todo a gente vai vendo o mar...
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Mas, antes de irmos pros Cliffs, paramos pra almoçar e provei outra iguaria irlandesa bem famosa, o Seafood Chowder, que é um tipo de sopa cremosa com um monte de frutos do mar e vem acompanhada de pão preto... Meio caro, é verdade, mas muito mais barato que as refeições mesmo e, além disso, é uma porção que eu consigo comer porque aqui tudo é caro, mas muuuito bem servido... Então, tenho tomado muitas sopas esses dias... rs...
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Mas sei que quando chegamos aos Cliffs, só consegui pensar em roubar as palavras que o Bruno me disse uma vez: Cliffs of Moher é o lugar mais lindo do muuuuuuundo! É imenso e pelas fotos, jamais vocês terão noção do tamanho daquilo... É maravilhoso e, mais uma vez, não podia acreditar que eu estava ali, em carne e osso, vendo aquilo com os meus próprios olhos...
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Andamos muito pra conseguir ir de uma ponta a outra, mas, depois, ainda arranjamos um tempinho pra parar no museu do centro de visitação (que, por sermos da excursão, pagamos €2 para entrar, sendo que o preço normal é €4) e, claro, comprar uma camiseta... Vou voltar lotada de camisetas, que é o que tem de mais barato e tem utilidade... rs...
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Na volta, outra coisa que eu não acreditei que estava vendo ao vivo: o Dolmen de Poulnabroune... Mas, ao contrário do que eu sempre pensei, é uma estrutura bem pequena até... Tinha até uns ignorantes na excursão reclamando que era uma bosta de monumento, mas, enfim, é melhor ouvir certas coisas do que ser surdo...
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Sei que acabamos chegando aqui já eram mais de 18h e aí, fomos ao mercado, voltamos pra cá, tomamos banho e resolvemos sair pra tomar umas... Fomos os quatro brasileiros, mais dois canadenses, mais um irlandês e dois americanos. Paramos num pub, tomamos umas Guinness, mas o pub fechava as 00h30, então, quando saímos pra rua, tinham uns promoters, carimbando os pulsos de todo mundo prumas baladas "alternativas" que rolam aqui, que é um esquema mais balada mesmo, mais club, mas que começam a 1h e terminam as 2h... rs...
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Mas, enfim, como não se paga pra entrar em lugar nenhum aqui, fomos lá ver qual era... Tomamos mais umas, dançamos e, sei que no fim das contas, finalmente, catei alguém... rs... Ou melhor, fui catada por um dos canadenses... Não era gato como um francês que conheci e bati um papo aqui ontem, mas está valendo... Mesmo porque aqui tem taaaaaanto homem bonito, tanta gente linda, todo mundo alto, com os olhos claros, que a gente perde um pouco a noção de beleza... rs... Um razoavelzinho aqui é o tipo que a mulherada cairia matando em São Paulo... rs... Mas, pelo menos já posso ir embora dizendo que catei um gringo, apesar de não ter sido um irlandês...
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Depois, fomos comer e acabamos voltando pra cá já eram mais de 2h30 da manhã e, claro, não dava pra eu escrever um post a essa hora porque, afinal, tinha que acordar cedo hoje pra ir pra Inishmore... Mas, como meu dia ainda não acabou, isso conto pra vocês mais tarde...
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Bjos e saudades!